segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vícios da juventude

Fui institucionalmente em um evento da cultura do DF. O elevador que subia ao auditório não tinha luz, foi uma sensação diferente, mas não foi de filme de terror. Ao chega à recepção, onde estava ocorrendo um cocktail, a sensação foi de viagem no tempo. Vi tantas pessoas que faziam parte da minha vida na adolescência, me senti jovem novamente. Percebi algo a mais sobre esse lance de idade/maturidade/envelhecimento. Eu não tenho a sensação de que mudei, mas sim que as prioridades são diferentes. Com o passar do temo, o nosso tempo diário torna-se mais escasso e não podemos ir a tantas coisas como gostaríamos, daí vamos restringindo-o muito a obrigações: sejam elas profissionais, emotivas, sociais, referentes à saúde...

Me chamou a atenção, particularmente, uma menina com o corpo cheio de estrelas coloridas tatuadas. Eu tenho estrelas pretas tatuadas (que eu fiz quando jovem), mas as suas se espalhavam do pé à cabeça. Outra menina estava de chinelas havaianas, enquanto eu estava de salto alto e maquiagem (por quê eu estava de salto?, comecei a refletir. Porque eu estava representando a secretaria onde eu trabalho, e não era apenas eu indo a um evento qualquer).

Por outro lado, não podia me controla e eu instintivamente me posicionei na saída do garçom, vício de origem adolescente, onde aprendi as melhores técnicas para filar a bóia e não precisar pagar jantar.  Afinal, há coisas que nunca mudam.

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