L'un des plus beaux villages de France

A viagem à França foi maravilhosa. Cheguei em Bordeaux, onde minha amada amiga Kathya me pegou de carro e me levou à sua cidade: Arnac Pompadou. E fez um roteiro espetacular nas vilas mais bonitas da França nas regiões de Limousin e Dordogne, onde foram tiradas quase todas as fotos aqui, com exceção claro de Paris com a Torre Eiffel aos fundos.

Os jantares franceses são uma arte. Tivemos três ceias de natal, três noites seguidas.

Na primeira noite, depois dos petiscos, tivemos: sopa de cebola; Foie gras; escargots; churrasco feito na hora na lareira (só que os franceses gostam da carne mal passada) com salada de batatas e champignon; e por último um prato sortido de muitos queijos maravilhosos distintos e salada. A sobremesa de natal é especial, chama-se BUCHE.

Na segunda noite, depois dos petiscos (batatas e salsichas), tivemos também vários pratos, começando com a sopa e terminando com os queijos e salada, só que tivemos também peru, o que me lembrou mais a nossa ceia tradicional no Brasil. Muito bom!

Na terceira noite foi na casa da Kathya, e aprendi vários truques culinários com ela!!! E fizemos pão de queijo de entrada!!! Aliás, eu não fiz nada, só o pedido! hehe E se pudesse tinha ligado para a Mena para pegar a receita, porque tínhamos polvilho doce e nossa mestre cuca tinha a receita do polvilho salgado.

Fora a maravilha da culinária francesa, na França se respira cultura, filosofia, contestação, subverção. Amo muito tudo isso. Amo a França.

Já em Paris eu fui ao cemitério du Père Lachaise, desculpa, mas é o cemitério mais famoso do mundo e eu tinha que dar um alô ao Jim Morrison. De lá eu fui à igreja Sacre Coeur (sagrado coração) e depois voltei para jantar com o Matthieu e sua irmã. No segundo dia eu acordei super tarde e fui caminhando encontrar uma nova amiga libanesa para almoçar (no caminho visitei mais uma igreja). Depois fui à Notre Dame, caminhamos de volta pelo rio Sena até o centro Georges Pompidou, mas que infelizmente estava fechado. De qualquer forma, o edifício já é uma obra de arte em si. De lá fui encontrar a minha amiga japonesa Kaori emSt German des Pres, uma região bonita, mas só deu para dar uma olhada rápida (não a via desde que saí do Japão, há 6 anos, foi um reencontro emocionante. E ela está super francesa!). De lá reencontrei o Mathieu e a Delphine e fomos a uma Jam session perto da Sacre Coeur. O dia seguinte era o meu último dia e ainda tinha muito, mas muito para ver. Tive que abrir mão do Palácio de Versalles, infelizmente, pois ficava a uma hora de Paris e... bom, uma pessoa tem que fazer escolhas. Comecei indo a Torre Eiffel, linda, majestosa, imponente, a maior obra do Art Nouveau. De lá caminhei até o Arc du Triumphe, lindo e imponente também, mas não subi em nenhum dos dois pelas enormes filas que tinham. Do arco eu baixei pela famosíssima Champs Elysées, onde tive que entrar em algumas das grandes marcas da alta costura francesa só para sentir o clima... e de lá fui ao Louvre! Depois de uma filinha básica e de um tumulto incrível, fiquei a alguns bons metros da Mona Lisa. Ela hoje tem um vidro de cristal protetor, vários seguranças em volta e um cordão de segurança. Difícil vê-la bem. Vi mais algumas obras, mas o museu é enorme. Fiquei 3 horas e consegui ver alguma coisa...

Na minha última noite em Paris meus amigos me levaram para assistir uma ópera (Opera Garnier). Foi tão lindo e emocionante que eu amei. É muito diferente de assistir na televisão e a verdade é que eu amei ópera. Foi uma comédie lyrique com música de Philippe Prameau chamada "Platée Rameau".