Teus risonhos, lindos campos têm mais flores...

Cruzei o Oceano Atlântico e estou de volta em casa. É muito gostoso. A cada vez que eu saio valorizo mais o Brasil, é lindo, é feliz, é florido, é também desigualdade, mas para isso há solução. Para a tristeza, não.

Primeiro cheguei em Fortaleza, mas não tive muito tempo antes de embarcar para São Paulo. Demorei 3,5 horas para chegar no Brasil de Cabo Verde, mas 6hs para chegar em São Paulo de Fortaleza, num vôo pingado entre as regiões Nordeste e Sudoeste. Ainda cheguei em Guarulhos, então cheguei na casa da minha amiga Karen às 9:30 da manhã. Assistimos olimpíadas e saímos para comer, comer, fui à bienal, loucura, demais. Também assisti o jogo da seleção brasileira de baiseball contra times japoneses em comemoração ao centenário da imigração.

Chegar em Brasília foi... como se eu nunca tivesse saído. Muito linda, muito seca, muito meu mundo. Adoro dirigir por suas ruas desertas e iluminadas à noite, adoro conversar com meus amigos que me conhecem desde sempre, adoro comparecer de havaianas a eventos totalmente imprevistos, adoro reencontrar olhares e rever capítulos da minha vida. Adoro skol de latinha e cheiro de almoço na casa da mãe ficando pronto. Adoro a risada da minha madrinha e minha gatinha fugindo de mim pela casa. Adoro, adoro...