Bom, como toda boa história, essa começa da forma mais inesperada possível.
Era fim de semana, eu entrei na internet. Aquela mesma rotina, gmail, skype, msn, orkut, facebook (o orkut dos gringos). No facebook, você coloca para os seus amigos verem o que você anda fazendo nos últimos dias, tem uma cotação como "Juana está...." para você completar. Então vi que meu grande amigo Assaf, (israelense que eu conheci no Japão e não estava em Israel quando eu estava lá e fizemos a rota Munich-Berlin depois das semi finais para a final da última copa, e que cedeu um espaço para eu e a Karen no seu quarto do seu hotel 5 estrelas depois que estavámos sem teto, porque claro que não reservando hotel em Berlin na final da copa você não ia achar nada ao chegar lá, ou seja, boa pessoa) tinha escrito: "Assaf está curtindo uma boa música em Dakar", e eu, como uma boa amiga, deixei um recado "O quê?? Vc está em Dakar, a terra mais próxima dessas ilhas perdidas no Atlântico? De férias?? Então tem que vir aqui!!". A verdade é que eu não tinha contado ainda ao Assaf que estava morando em Cabo Verde, ao saber ele, também um bom amigo, aceitou o convite! Segunda de manhã me ligou no celular e à tarde já tinha uma passagem para vir no outro dia. Acho muito gostoso quando essas coisas totalmente inesperadas acontecem, ainda mais coisas tao boas.
Depois de alguns dias perambulando por Praia, ele decidiu ir ao Sal sexta de manhã, eu me juntei a ele sexta no fim da tarde. A verdade é que sempre tive muita dúvida entre ir a Sal ou não porque sempre escutei opiniões muito contraditórias sobre essa ilha. Algumas dizem que não vale a pena, é só uma praia bonita, grandes resorts, nada demais e que não se encontre em todos os locais. Outras diziam que beleza é beleza e que é bonito e sempre vale a pena refrescar os olhos, mas que sim, era tudo muito caro. Eu amei a ilha, a cor das águas do mar, a areia, as poltronas enterradas na areia, o clima de esporte, a energia, a comida, o hotel, o fim de semana. Fiquei jogada areia da praia dois dias inteiros, sem caminhar mais que 1km...
Também aconteceram outras surpresas agradáveis, como conhecer dois cearenses que trabalham numa agência de mergulho. Você não acredita nos pequenos detalhes que caracterizam o Brasil dos quais eu sinto falta! O cearense queria que eu fosse no hotel pegar a pen drive para ele gravar as fotos do Assaf, depois de muitas cogitações, lembrei que ele podia gravar no sin card da minha câmara, ele falou "drrr, pq vc não falou antes??", batendo na minha cabeça, como fazem os nordestinos e nós brincamos que deixa a cabeça chata, com aquele jeitinho brasileiro infantil de falar, foi tão gostoso!!!!!!!!!!! Ele era uma pessoa linda, espero encontrá-lo novamente, a vida é feita desses pequenos momentos deliciosos, não?
Também me impressionou o fato de ter tantos imigrantes dos outros paises da África morando em Sal. Lembro quando há muitos anos atras assisti no jornal nacional o caso dos imigrantes ilegais dos outros paises da Ameria Latina para São Paulo e fiquei sem entender, se os brasileiros imigram para EUA e Europa por que cargas dagua outros paises imigram para o Brasil (bom, agora também estou cansada para decidir se o certo é emigrar ou imigrar)?? Mesma coisa aqui, esse è um dos paises mais desenvolvidos da África, a Europa da África, como eles dizem.
Domingo à noite, antes de ir ao aeroporto, ainda achamos tempo para assistir o jogo de Portugal e Suiça (péssimo, por sinal, mas tenho lido que a seleção brasileira parece que está pior ainda), conhecer muitas pessoas que moram na ilha, comer curry indiano, descobrir que "boleia" é uma palavra do português de Portugal e não criola, e ganhar uma boleia com uma pessoa de Barcelona para o aeroporto, lá cruzar com meu amigo Léo de forma totalmente inesperada... foi um bom fim de semana.
Era fim de semana, eu entrei na internet. Aquela mesma rotina, gmail, skype, msn, orkut, facebook (o orkut dos gringos). No facebook, você coloca para os seus amigos verem o que você anda fazendo nos últimos dias, tem uma cotação como "Juana está...." para você completar. Então vi que meu grande amigo Assaf, (israelense que eu conheci no Japão e não estava em Israel quando eu estava lá e fizemos a rota Munich-Berlin depois das semi finais para a final da última copa, e que cedeu um espaço para eu e a Karen no seu quarto do seu hotel 5 estrelas depois que estavámos sem teto, porque claro que não reservando hotel em Berlin na final da copa você não ia achar nada ao chegar lá, ou seja, boa pessoa) tinha escrito: "Assaf está curtindo uma boa música em Dakar", e eu, como uma boa amiga, deixei um recado "O quê?? Vc está em Dakar, a terra mais próxima dessas ilhas perdidas no Atlântico? De férias?? Então tem que vir aqui!!". A verdade é que eu não tinha contado ainda ao Assaf que estava morando em Cabo Verde, ao saber ele, também um bom amigo, aceitou o convite! Segunda de manhã me ligou no celular e à tarde já tinha uma passagem para vir no outro dia. Acho muito gostoso quando essas coisas totalmente inesperadas acontecem, ainda mais coisas tao boas.
Depois de alguns dias perambulando por Praia, ele decidiu ir ao Sal sexta de manhã, eu me juntei a ele sexta no fim da tarde. A verdade é que sempre tive muita dúvida entre ir a Sal ou não porque sempre escutei opiniões muito contraditórias sobre essa ilha. Algumas dizem que não vale a pena, é só uma praia bonita, grandes resorts, nada demais e que não se encontre em todos os locais. Outras diziam que beleza é beleza e que é bonito e sempre vale a pena refrescar os olhos, mas que sim, era tudo muito caro. Eu amei a ilha, a cor das águas do mar, a areia, as poltronas enterradas na areia, o clima de esporte, a energia, a comida, o hotel, o fim de semana. Fiquei jogada areia da praia dois dias inteiros, sem caminhar mais que 1km...
Também aconteceram outras surpresas agradáveis, como conhecer dois cearenses que trabalham numa agência de mergulho. Você não acredita nos pequenos detalhes que caracterizam o Brasil dos quais eu sinto falta! O cearense queria que eu fosse no hotel pegar a pen drive para ele gravar as fotos do Assaf, depois de muitas cogitações, lembrei que ele podia gravar no sin card da minha câmara, ele falou "drrr, pq vc não falou antes??", batendo na minha cabeça, como fazem os nordestinos e nós brincamos que deixa a cabeça chata, com aquele jeitinho brasileiro infantil de falar, foi tão gostoso!!!!!!!!!!! Ele era uma pessoa linda, espero encontrá-lo novamente, a vida é feita desses pequenos momentos deliciosos, não?
Também me impressionou o fato de ter tantos imigrantes dos outros paises da África morando em Sal. Lembro quando há muitos anos atras assisti no jornal nacional o caso dos imigrantes ilegais dos outros paises da Ameria Latina para São Paulo e fiquei sem entender, se os brasileiros imigram para EUA e Europa por que cargas dagua outros paises imigram para o Brasil (bom, agora também estou cansada para decidir se o certo é emigrar ou imigrar)?? Mesma coisa aqui, esse è um dos paises mais desenvolvidos da África, a Europa da África, como eles dizem.
Domingo à noite, antes de ir ao aeroporto, ainda achamos tempo para assistir o jogo de Portugal e Suiça (péssimo, por sinal, mas tenho lido que a seleção brasileira parece que está pior ainda), conhecer muitas pessoas que moram na ilha, comer curry indiano, descobrir que "boleia" é uma palavra do português de Portugal e não criola, e ganhar uma boleia com uma pessoa de Barcelona para o aeroporto, lá cruzar com meu amigo Léo de forma totalmente inesperada... foi um bom fim de semana.
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