sábado, 17 de maio de 2008
ARGH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu estava na sala. Ouvi aquele barulho de insetos invadindo minha casa pela janela. Que saco, penso eu, cadê o inseticida? Quando noto, era uma barata. Uma barata. Enorme, gigante. Uma barata que entrou voando pela janela. Lembro daquela vez em Brasília, quando morava com a Danisvam e teve um ataque de baratas voadoras no quarto dela, nunca tinha visto uma pessoa tão nervosa, fiz chá de camomila, cantei músicas de ninar para ela se acalmar e dormir na minha cama. Finalmente entendi o que ela sentiu. Não tem nada mais pavoroso. Sempre achei que de todos os cenários de ficção científica o pior de todos é aquele que o mundo é destruído por uma guerra nuclear e só as baratas sobrevivem. ARGH, pobre humanidade, além de dizimada deixa sua ex Terra para as baratas!!! De repente me vejo imobilizada, não consigo pensar em sair para pegar o inseticida, álcool, todas as minhas armas mortais contra aquele inimigo e deixa-lo sozinho por alguns instantes na minha linda sala. ARGH. Finalmente consigo me mexer, volto e lá está ela. Depois da primeira baforada ela tenta escapar, claro. Droga de bicho que não morre rápido. Começa a perseguição. Cheia de pavor tento esmaga-la com minhas lindas havaianas, morrendo de pena das minhas havaianas. São as derradeiras depois que as brancas foram roubadas na praia (sim, estava com um grupo na praia, na hora de ir embora................ não tinha nada para calçar). Acho que fiquei com mais vontade de salvar minhas havaianas do que de esmagar o bicho, ele consegue escapar para baixo da estante da televisão. Jogo muito, muito inseticida ao redor de todo o móvel. Não tem como ela escapar agora, penso eu. Fico uns minutos estática para averiguar, nada. Jogo mais um tanto de álcool para garantir a morte bem morrida. Ótimo, penso eu, ela ainda ficou fora do meu campo de visão e quando a Manuela vier limpar a casa na terça peço para ela tirar o cadáver. Durmo. Acordo meio dormida e vou ao banheiro e lá, enquanto estou sentada naquele estado que não podemos levantar, a vejo. Aquela coisa. Aquela visão. E sem poder escapar imediatamente. Nada pior do que um inimigo difícil de ser liquidado. Corro novamente em busca do inseticida, pouca sobra depois do tanto que joguei no móvel horas antes. E nova baforada, dessa vez ela estava encurralada, morre. Na minha frente. Agora não restam dúvidas. Fecho a porta. Ainda bem que há dois banheiros na casa, esse vai ficar com a porta fechada até terça. Durmo agora o sono dos anjos.
Um comentário:
Oi Juana!!
Tô aqui acompanhando suas aventuras firme e forte!!
Barata é um bicho complicado de matar né! Arght
BJs Didi
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