Cabo Verde é um país formado por 10 ilhas. O bonito do país é que cada uma representa um microambiente muito diferente. É interessante porque viajar a outras ilhas dá a sensação de sair do país, em função da diversidade paisagística e cultural.
Depois de 3 meses muito difíceis em Cabo Verde, as coisas começaram a mudar. Em Fevereiro, Kathya sai da floresta urbana de São Paulo e vem me visitar e então eu vou à minha segunda visita às outras ilhas do arquipélago: Fogo. É uma ilha mágica porque tem um vulcão ativo e uma comunidade que vive dentro da cratera do vulcão, chamada de Chã das Caldeiras. É comum as pessoas se referirem ao vulcão como somente a cratera mais alta, onde há excursões organizadas pea manhã para subi-la, mas a verdade é que todo o chã das caldeiras faz parte da cratera, com diferentes picos. Aconselha-se começar a subida às 6hs para evitar o sol forte. Nós começamos em torno das 7hs. É um fato que nós brasileiros podemos suportar o calor melhor do que os europeus e fomos no nosso ritmo, bem lentamente, com um guia super gente boa- Adi, recomendado pela minha amiga Letícia.
O especial mesmo foi passar a noite em Chã das Caldeiras, na cratera do vulcão. O lugar tem uma energia incrível, se sente demais por ali, a magia está no ar. Adicional é o fato de que não há energia elétrica na comunidade, e de você estar mais próximo ao céu, e o céu ser muito, mas muito estrelado. Caminhar, despertar os sentidos dormidos para encontrar o caminho, não ter idéia de onde seu pé vai pisar tropeçar numa pedra, noutra pedra, numa estrela...
Fogo foi ainda mais especial pela companhia mágica. Adorei e recomendo!
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