Egito e Jordania- minha experiência em dois paises árabes
Minha primeira parada foi no Egito, em Dahab, uma cidadezinha linda na Península do Sinai, dia 19/04/06. O lugar é o principal ponto para os mergulhadores, todos falam no Blue Hole. Há milhões de tendinhas na praia, com colchões, nargilas, cervejas Stella, um paraíso.
Minha primeira parada foi no Egito, em Dahab, uma cidadezinha linda na Península do Sinai, dia 19/04/06. O lugar é o principal ponto para os mergulhadores, todos falam no Blue Hole. Há milhões de tendinhas na praia, com colchões, nargilas, cervejas Stella, um paraíso.
A surpresa triste envolvida nesta história é que três dias depois que fomos embora, três bombas explidiram simultaneamente neste paraíso matando 20 pessoas. Uma das bombas explodiu no restaurante que frequentávamos todos os dias, e como só três pessoas sobreviveram, é estranho pensar que o garçom que nos bateu uma foto está morto, que o cara do caixa que todo dia nos fazia ficar devendo 8 pounds para voltar no outro dia está morto. É assustador, mas agora que podemos olhar pra trás e refletir sem tanta emoção, acredito que não tira a beleza do lugar e nem acho que é tão perigoso que as pessoas devam deixar de frequentar.
Depois da estada no paraíso, decidi ir sozinha a Cairo, já que eu tinha dois dias a mais de folga do que o grupo que estava comigo em Dahab. Foi uma decisão tomada pelo simples motivo de que já me sentia incômoda no Egito pelo assédio masculino e já sabia que jamais voltaria sozinha e não queria depender de que outro grupo descesse a Cairo para conhecer as pirâmides. Achei melhor ir de Dahab a Cairo sozinha do que atravessar todo o Egito novamente.
Cairo é uma loucura! Você tem que parar os carros com a mão para atravessar a rua e é tão poluído que o suor que sai do seu corpo é preto e seu cabelo não se move no fim do dia. Há também uma incrível poluição sonora. Mas você pode pegar vários ônibus que em 20 minutos de deixam na pirâmide, se você conseguir identificar alguém que fale inglês para te apontar o ônibus. Estava sozinha, no meio de um acampamento de vans e homens estranhos, num país árabe, sem falar árabe. Nada é tão simples em Cairo para uma mulher sozinha, eles realmente não tem respeito algum, decidi ir embora o mais rápido possível. Valeu a pena pelo sonho de conhecer as pirâmides, que são lindas, incríveis, incluindo a esfinge, minha obra favorita. Sentada a contemplando em 10 minutos eu virei atração turística e tinha uma fila de meninas pra tirar fotos comigo, foi divertido, mas tive que dar um basta porque a fila não diminuía.
Depois fui a Cairo antigo, o bairro cristão e judeu, e já tinha desistido de andar sozinha por aí, decidido voltar ao hotel e esperar meu ônibus, quando cruzei com dois colegas do kibbutz que nem lembrava que estavam em Cairo, saindo da estação do metrô. Que sorte! Eles já não sabiam mais o que fazer, também estavam esperando o horário do ônibus, então me levaram para conhecer as mesquitas mais famosas e pegamos o ônibus de volta pra Taba, cidade da fronteira com Israel, que cruzamos a pé. O mais interessante de ter cruzado a pé a fronteira foi o fato de ser o último dia da páscoa judaica, quando eles comemoram exatamente o fato de terem deixado o Egito a pé, deixando de ser escravos.
A Jordânia foi muito mais relaxante e divertida que o Egito, amei!! Recomendo demais!
Fomos à Petra, essa cidade magica e vermelha onde foi filmado o “Indiana Jones e a última cruzada”. Só a caminhada ate chegar à cidade é maravilhosa, atravessando vários cânions até se deparar com o principal monumento logo na entrada.
O ápice para mim foi um tour de caminhonete pelo deserto, numa região cheia de Beduínos e dunas de areia para nos aventurarmos, foi divertidíssimo! A trilha sonora do motorista era uma fita anos 80 da melhor qualidade, no nível do som do Zé, que cantávamos enquanto subíamos e descíamos as dunas. No final ainda tivemos direito a uma sessão de maquiagem como as mulheres beduínas, que tiram a tinta de uma pedra.
No final ficamos uma noite em Acqba, cidade que eh como continuação de Eilat, aqui em Israel, só que já na Jordânia.
Definitivamente não é seguro nem recomendável para uma mulher sozinha viajar a um país árabe, principalmente se ela é nitidamente ocidental (e ruiva! rs). Nos cinco minutos que os meninos nos deixaram sozinhas na Jordânia, saindo de Petra, fomos abordadas por um grupo, como o mesmo papo de sempre, ofertando casamento, etc.
Depois da estada no paraíso, decidi ir sozinha a Cairo, já que eu tinha dois dias a mais de folga do que o grupo que estava comigo em Dahab. Foi uma decisão tomada pelo simples motivo de que já me sentia incômoda no Egito pelo assédio masculino e já sabia que jamais voltaria sozinha e não queria depender de que outro grupo descesse a Cairo para conhecer as pirâmides. Achei melhor ir de Dahab a Cairo sozinha do que atravessar todo o Egito novamente.
Cairo é uma loucura! Você tem que parar os carros com a mão para atravessar a rua e é tão poluído que o suor que sai do seu corpo é preto e seu cabelo não se move no fim do dia. Há também uma incrível poluição sonora. Mas você pode pegar vários ônibus que em 20 minutos de deixam na pirâmide, se você conseguir identificar alguém que fale inglês para te apontar o ônibus. Estava sozinha, no meio de um acampamento de vans e homens estranhos, num país árabe, sem falar árabe. Nada é tão simples em Cairo para uma mulher sozinha, eles realmente não tem respeito algum, decidi ir embora o mais rápido possível. Valeu a pena pelo sonho de conhecer as pirâmides, que são lindas, incríveis, incluindo a esfinge, minha obra favorita. Sentada a contemplando em 10 minutos eu virei atração turística e tinha uma fila de meninas pra tirar fotos comigo, foi divertido, mas tive que dar um basta porque a fila não diminuía.
Depois fui a Cairo antigo, o bairro cristão e judeu, e já tinha desistido de andar sozinha por aí, decidido voltar ao hotel e esperar meu ônibus, quando cruzei com dois colegas do kibbutz que nem lembrava que estavam em Cairo, saindo da estação do metrô. Que sorte! Eles já não sabiam mais o que fazer, também estavam esperando o horário do ônibus, então me levaram para conhecer as mesquitas mais famosas e pegamos o ônibus de volta pra Taba, cidade da fronteira com Israel, que cruzamos a pé. O mais interessante de ter cruzado a pé a fronteira foi o fato de ser o último dia da páscoa judaica, quando eles comemoram exatamente o fato de terem deixado o Egito a pé, deixando de ser escravos.
A Jordânia foi muito mais relaxante e divertida que o Egito, amei!! Recomendo demais!
Fomos à Petra, essa cidade magica e vermelha onde foi filmado o “Indiana Jones e a última cruzada”. Só a caminhada ate chegar à cidade é maravilhosa, atravessando vários cânions até se deparar com o principal monumento logo na entrada.
O ápice para mim foi um tour de caminhonete pelo deserto, numa região cheia de Beduínos e dunas de areia para nos aventurarmos, foi divertidíssimo! A trilha sonora do motorista era uma fita anos 80 da melhor qualidade, no nível do som do Zé, que cantávamos enquanto subíamos e descíamos as dunas. No final ainda tivemos direito a uma sessão de maquiagem como as mulheres beduínas, que tiram a tinta de uma pedra.
No final ficamos uma noite em Acqba, cidade que eh como continuação de Eilat, aqui em Israel, só que já na Jordânia.
Definitivamente não é seguro nem recomendável para uma mulher sozinha viajar a um país árabe, principalmente se ela é nitidamente ocidental (e ruiva! rs). Nos cinco minutos que os meninos nos deixaram sozinhas na Jordânia, saindo de Petra, fomos abordadas por um grupo, como o mesmo papo de sempre, ofertando casamento, etc.
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