sexta-feira, 26 de junho de 2009

Maastricht

Maastricht é uma cidade bem ao sul da Holanda, na tríplice fronteira entre este país, a Alemanha e a Bélgica. Ela é cortada ao meio pelo rio Maas (daí o nome) e foi fundada pelos romanos, que consideraram o rio um local importante e construíram um castelo e uma fortaleza. Concorre ao título da cidade mais antiga dos países baixos. A cidade é um ponto de referência do cristianismo a partir do momento que o bispo Servatius (agora Santo Servatius) para lá emigrou da Bélgica e fundou monastérios e igrejas. Há uma basílica linda construída sob o túmulo do santo bispo (e onde há uma energia incrível).

Eu estou fazendo um curso na Universidade de Maastricht e é um orgulho e privilégio ter essa carteirinha de estudante, é fenomenal. A universidade tem muitos alunos internacionais, especialmente alemães, a cidade tem um clima multicultural. Todas as aulas são em inglês, até na graduação!! Agora estou morando numa república de dois alemães e uma holandesa, todos muito simpáticos e carinhosos e tenho que pedalar 20 minutos para chegar na minha faculdade (Maastricht Graduate School of Governance), o que tem duas vantagens: me faz chegar desperta nas aulas; e a não comer muito no café da manhã, senão a barriga pesa mais do que a força nas pernas.

O clima internacional, no entanto, não vem de hoje. No século XVI os espanhóis ocuparam os países baixos, inclusive Maastricht, que permanceu sob o domínio até 1632, quando voltou a ser holandesa. Durante a era napoleônica, passou a ser francesa, depois os mapas de toda a europa foram revistos e Maastricht voltou, mais uma vez, a ser holandesa. Após a independência belga, geograficamente faria mais sentido Maastricht ser parte deste país, mas a cidade manteve sua lealdade à coroa (remained loyal to the Dutch royal house). Logo após este episódio, a cidade passou por momentos difíceis já que um pouco isolada do resto do país e com relações difíceis com a Bélgica. Durante a II GM, foi ocupada pelos alemães (apesar dos países baixos terem permanecido neutros durante a IGM).


"With all of these changing foreign influences, the city became more and more diverse. As you walk through the city, you'll notice French architectural influences, Gothic churches next to those of an earlier era, Spanish and Dutch buildings, and much more. It is exactly this diversity that will show you just how "un-Dutch" Maastricht really is. (And if you want to know what Maastricht looked like in the 18th century, all you have to do is visit the Bonnefantenmuseum, where a maquette of Maastricht is on display, made exclusively for the French king Louis XV in 1752.)"

I do think the city is very different from Amsterdam, for instance the only other city I know well in The Netherlands. And it is closer to Brussels than Amsterdam... and I flew to Brussels from Cape Verde and than took a train here (2 hours on Sunday, weekdays 1 hour). The good coincidence is that my friend Andrea, from Ecuador, whom I met in Israel, is also here and it was great to see her after those 3 years. World is so small!! I love it!!

Um comentário:

While I'm bored... disse...

JU... fazia um tempo que nao passava aqui... que saudades de ter noticias suas!!!

Postar um comentário