quinta-feira, 15 de novembro de 2007

História sem fim

Bom, tudo depois disso aconteceu muito rápido, embora tenha levado a tarde toda.
Eu fiquei chorando na escada, com a minha amiga segurando meus ombros. Depois eu me levantei e coloquei a cabeça no meio da janela quebrada do corredor, olhando pra fora e pensando em me suicidar. Até que o dono do apartamento chegou e o que no Brasil teria sido um simples chaveiro com um arame para abrir a porta em Cabo Verde significou verdadeiramente arrombar a porta, o que levou duas horas com todos os materiais de destruição possíveis. Nisso eu chamei todas as pessoas que conhecia em CV... enfim a porta foi aberta e tudo estava dentro e eu fui pra aula de criolo. Agora não me perguntem o que aconteceu com a fechadura que eu não sei.
Enfim, estava pensando hoje que eu não falo nenhuma língua aqui. Isso é incrível. Mas o meu portuguès é metade estranho, até quando um colega pede para eu checar o q escreveram, tudo o que eu aponto eles respondem: "mas eu acho que no português de Portugal é assim". Espanhol... quando eles falam muito rápido entre eles sempre perco um pedaço da história... francês... parece que eu nunca estudei... criolo... quando eles falam rápido tenho a sensação que japonês era mais fácil... inglês, quase ninguém fala, e quando falam resolvem treinar o port comigo, o que leva q uma conversa de meia hora demore 2 horas... enfim, se daqui a pouco eu "estiver a falar" ao invés de "falando" são as influências porque ontem me peguei " a pensar" ao invés de estar pensando.

Um comentário:

Unknown disse...

Juana,
Que história!!!Quanto as línguas, se você aprendeu japonês...tenha paciência, daqui a pouco bo vai entrar no clima. Ah você conhece a música do grupo Madredeus, é português de portugal , mas é muito lindo. E a comu brasileira por aí? bjs

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